Te impressionei com a minha beleza e simpatia, né?
Muito prazer, eu sou o Camalinho!
O camaleão linguista e mascote da SeL/UFSCar
"Mas, Camalinho, o que um camaleão tem a ver com Linguística?"
Se liga que eu vou te contar:
Sendo um camaleão, uma das minhas habilidades principais é a de adaptação, pois eu consigo mudar minha cor de pele em reação aos ambientes em que estou! Essa mudança acontece pra mostrar a minha sinalização social, mostrar minha interação com outros camaleões, ficando mais escuro quanto tô irritado e mais clarinho quando quero conquistar crush, por exemplo! E adivinha quem é...
Poxa, crush, por que não me nota?
E é exatamente por isso que sou símbolo da Linguística da UFSCar, porque, assim como os camaleões, os falantes têm a sua própria individualidades expressas na fala, de acordo com a comunidade na qual ele está inserido. O renomadíssimo Carlos Alberto Faraco te explica isso, ó:
“Em cada uma dessas comunidades, costuma haver modos peculiares de falar (ou seja, há normas específicas) e o comportamento normal do falante varia sua fala de acordo com a comunidade de prática em que ele/ela se encontra. É parte do repertório linguístico de
cada falante um senso de adequação, ou seja, uma das comunidades de prática a que pertence. Por isso, se diz que cada falante é um camaleão linguístico." (FARACO, 2008, p. 40)
Então é isso: eu só existo porque você se adapta linguisticamente falando :)
Muito legal a gente ter tanta coisa em comum, né?
Somos todos camaleõezinhos!